segunda-feira, 6 de junho de 2011

Budismo

Texto em andamento

Catolicismo

Papa Francisco
(Jorge Mario Bergoglio)
De acordo com informações do Vaticano, no mundo todo já há cerca de 1,23 bilhão de católicos (dado divulgado em 2014), sendo que a maior parte deles se concentra no continente americano, onde estão mais de 60% das pessoas que seguem essa religião. Já na Ásia, por outro lado, essa mesma contagem apontava que viviam menos de 3,5% de todos os católicos. O Brasil e o México são os países com maior número de indivíduos que se declaram católicos.
Observe a seguir um resumo do catolicismo, que é uma das ramificações mais consistentes e representativas do cristianismo no mundo todo.
cristianismo é uma das religiões mais antigas de todo o mundo, sendo uma das únicas a ser considerada como uma “grande religião”. Atualmente, ela conta com quase dois bilhões de seguidores, sendo ela a que concentra o número maior de fiéis em toda a extensão mundial, já que envolve os católicos, protestantes e ortodoxos.
A palavra cristianismo remete diretamente à palavra Cristo que, no caso, significa Messias, ou seja, uma pessoa ungida ou consagrada. No hebraico, a religião é chamada de mashiah, no grego como khristos e no latim como christus.
A base do cristianismo

O cristianismo tem como base a crença de que todos os seres humanos, assim como Cristo, são eternos (considerando que o Messias ressuscitou três dias após a sua morte). A fé do cristão ensina que a nossa vida é uma caminhada e que, no caso, a morte é uma passagem que nós temos para a vida eterna. No caso dos que seguem os ensinamentos bíblicos de Cristo, a vida será feliz e eterna.
Tais ensinamentos que criam o verdadeiro sustento da fé dos cristãos estão descritos na Bíblia, que por sua vez, é dividida em duas partes: a do Antigo Testamento e a do Novo Testamento.
O Antigo Testamento é aquele que traz todos os ensinamentos com base na lei de Torah, ou seja, a judaica. O início é dotado de relatos sobre a criação e sobre as promessas de Deus que foram relevadas para Moisés, Abraão e para demais profetas que foram enviados para a Terra, como é o caso de Messias, o salvador.
Já o Novo Testamento é composto pelos ensinamentos do próprio Cristo, sendo essa parte da Bíblia escrita por seus seguidores. As principais partes do testamento são as que envolvem os quatro evangelhos, que foram escritos pelos apóstolos Lucas, Mateus, Marcos e João. Além disso, o novo Testamento também inclui os Atos dos Apóstolos, com ensinamentos e cartas que foram contestados boca a boca na era dos cristãos. Os destaques vão para o Apocalipse e para as cartas de Paulo.
Uma curiosidade interessante é que o nascimento do cristianismo e a sua difusão podem ser confundidos com a própria história do império romano e a relação dos mesmos com o povo judeu. Inclusive, outro fator interessante nessa fase é que a origem desse modelo de religião foi, muitas vezes, apontada como uma seita que nasceu da época judaica.
A história resumida
Na época em que Jesus Cristo nasceu, ou seja, aproximadamente no ano 4º antes de Cristo, o império romano estava liderando a Palestina. Enquanto isso, o Messias de Deus crescia em um pequeno vilarejo dentro da cidade de Belém, bem próximo de Jerusalém. Os judeus que eram praticamente escravos dos romanos, não viam a hora em que Messias chegasse, já que se instaurou o conhecimento de que ele seria um grandioso homem de guerra e com capacidade de liderar a nação em âmbito político. Além disso, ele era também o enviado capaz de tirar os judeus de uma dominação romana.
Porém, até os seus 30 anos de idade Jesus Cristo cresceu no total anonimato, na cidade de Nazaré que está na região norte onde hoje estão as terras de Israel. Com 33 anos de idade, ele foi crucificado em Jerusalém, ressuscitando após três dias.
Dentro de pouco tempo (cerca de três anos completos), os seus principais seguidores foram organizados: os 12 apóstolos. Eles percorreram por toda a região pregando a doutrina junto com Jesus realizando milagres como a cura de deficientes visuais e ressuscitando pessoas já mortas. Sendo assim, não tardou para que ele fosse conhecido como um grande e verdadeiro Messias.
Porém, é claro que isso não foi bem aceito por todos. Para as grandes autoridades e entidades religiosas daquela época, essencialmente judaicas, Jesus Cristo era considerado um “blasfemo”, já que se autodenominava como um Messias. Para eles, o homem não tinha nem o poder e nem se quer aparência para se tornar um líder religioso. Ficou claro que os judeus esperavam por outro tipo de homem para garantir liberdade após a dominação dos romanos. Jesus Cristo era considerado, nesta época, como um “agitador popular”, já que pregava o amor ao próximo e a paz mundial para todos.
Sua não adoração e aceitação fez com que ele fosse preso e crucificado, o que levou às autoridades a pensarem que os seus discípulos logo se dispersariam, deixando também os seus ensinamentos de lado.
Mas o que ocorreu foi o contrário e é exatamente nesse momento que a fé cristã é provada: Jesus Cristo ressuscita e aparece para todos os seus apóstolos, ordenando para que se espalhassem por todo o mundo com o intuito de pregar mensagens de paz, salvação, amor e restauração.
Por fim, devemos destacar que o cristianismo se multiplicou em todo o mundo, sendo a sua difusão iniciada na Grécia e na Ásia. Hoje, a religião dominante no mundo ainda é o catolicismo.
Fonte: http://www.resumoescolar.com.br/historia/historia-do-cristianismo/

São Francisco

Texto em desenvolvimento

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Médium e o Sexo


Este tema deve ser lido com bastante interesse e atenção, pois ele nos remete a certos paradigmas que ainda estão presos em exageros ideológicos pagãos que entendiam que o sexo era motivo de adoração, e cristãos que entendiam que o sexo devia ser condenado, pois era fonte de todos os pecados.

E o espiritismo vem colocar um meio-termo nestes exageros, pois entende que é através dele que se processa a troca de energias e a perpetuação da espécie bem como a evolução do espírito através da lei de reencarnação, logo o mesmo não deve ser visto de forma preconceituosa e impura.

Como espírita acho muito oportuno este tema, pois como qualquer outro seguimento religioso, o assunto sexo, deveria e deve ser mais discutido e compreendido como algo sublime, para não ficar mau entendido e gerar toda sorte de comportamentos, abusos e aviltamento que hoje se vê nos diferentes meio de comunicação e pior ainda, em pessoas que se dizem espiritualizadas moralmente.

Lembramos que mediunidade, assim como a sexualidade, são energias, e  podem ser usadas tanto para o bem como para o mau, sua utilização mais equilibrada ou não, vai depender do nível de compreensão e elevação moral de quem  a utiliza.

O espiritismo não condena nenhuma forma de amor, sexo, desejo, união, etc..., mesmo porque ele nos lembra que temos o livre-arbítrio, e o médium consciente que o sexo é uma troca de energia entre parceiros que experimentam e os permitem de forma recíproca sem abusos, devem estar atentos e também  se policiando quando a sua utilização, para não prejudicar o seu trabalho, quando da persistências em práticas sexuais não condizentes com o que a espiritualidade elevada nos ensina. Sejamos  livresautênticos,  mas  principalmente coerentes com nossas escolhas.
                    
                                                                                                                  Eduardo Reis

Sobre este assunto mais profundamente analisado, a Revista Espiritismo e Ciência nos traz o seguinte:

Para se falar em relação sexual e energia procriadora, faz-se necessário mencionar algumas das informações trazidas até nós pelo espírito André Luiz sobre as funções da epífise.

Ela reativa as forças criadoras no ser humano, aproximadamente aos 14 anos. No período do desenvolvimento infantil, permanece em fase de reajustamento, absorvendo novos reflexos e ensinamentos que são ministrados nessa fase da vida, e que farão frente ou que vão se somar às colheitas das vidas passadas, que ressurgirão, de acordo com a vontade, sob fortes impulsos.

Por esse motivo, a epífise é denominada a glândula da vida espiritual. Ela funciona como uma usina, fonte geradora de elementos psíquicos ou “unidades força”, necessárias à fecundação das diversas formas da criação. Pode ser direcionada para a fecundação dos mais nobres valores da divindade ou utilizada para a orgia dos prazeres das criaturas terrestres.

Em nosso meio ainda existem vários resquícios de tabu no que diz respeito a conversações sobre o sexo. No entanto, fazendo parte da vida, o espírita estudioso não pode deixar de estudá-lo e analisá-lo de forma natural, para que seja bem compreendido e orientado. Os tempos em que essa manifestação de afeto e amor, no que diz respeito ao sexo verdadeiro, era “pecaminosa”, já passaram e seguramente não deverão mais voltar.

O sexo não é patrimônio exclusivo da humanidade terrestre; é tesouro divino em todos os mundos no universo infinito. Para as criaturas humanas, que ainda estão distantes da compreensão e vivência das Leis Divinas, permanece num quadro triste de ignorância, perversão e desequilíbrio.

Na existência humana, o sexo pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja sexo.

O INSTINTO SEXUAL É PODEROSA FORÇA DE ATRAÇÃO, UNINDO OS CORPOS FÍSICOS, reencontrando as almas para resgates de débitos, dirigindo os homens para conquistas e objetivos da Lei Suprema: o amor, a felicidade e a harmonia.

Mesmo com a pobreza de valores íntimos, o homem caminha, embora lentamente, em direção ao objetivo maior do Criador, que é o progresso e a perfeição. Não podemos confundir sexo e amor, pois enquanto o sexo é força instintiva ou inconsciente, o amor é energia consciente e espontânea. Todavia, sexo sem amor é pobre e pequeno, quando não, promíscuo.

Em experiências afetivas, o homem costuma ver a energia instintiva sexual como sendo amor, e isso tem promovido quase todas as uniões de homens e mulheres na Terra. Constantemente, observamos muitos lares desabados porque só havia energia instintiva sexual e nenhum amor. Na Terra, o amor ainda é uma aspiração da eternidade, encravada no egoísmo, nos interesses, na ilusão, e na fome de prazeres que fantasiamos como sendo a Virtude Celeste.

Desejo e sentimento de posse não significam amor.

Para um bom relacionamento, faz-se necessário buscarmos o que nos ensina o evangelho de Jesus Cristo: “Devemos amar sem nos preocupar em sermos amados”.

Para alcançarmos o amor sublime devemos cultivar a semente da humildade, da bondade, da paciência, do perdão, da tolerância, da indulgência, da ternura, da delicadeza, da renúncia e do entendimento. Sem os tesouros da fé sincera, essas plantas divinas não germinarão no canteiro do coração; vão sucumbir antes do tempo, alastrando a desarmonia, a delinqüência e os crimes. Sem falar na ampliação dos débitos e no adiamento dos resgates anteriores para reencarnações futuras, quase sempre acrescidas de dores e sofrimentos, para o nosso bem.

O MÉDIUM ATENTO DEVE SE PREOCUPAR COM ESSAS QUESTÕES e, acima de tudo, tratá-las com naturalidade pois, sendo o sexo um mecanismo de evolução, seu abuso poderá contribuir para a decadência moral.

Ainda se questiona sobre o sexo e a prática mediúnica. Poderá o médium praticá-la em dias de atividades ou não? E possível conciliar as duas coisas? Receberei mensagens espirituais se praticar sexo no dia da atividade? E como ficam aquelas pessoas que trabalham em práticas mediúnicas todos os dias na casa espírita e que também são casadas?

Todas essas questões devem ser tratadas com simplicidade e autenticidade. A nosso ver, sendo o sexo algo natural em nossa escala evolutiva, o médium poderá praticá-lo sem problemas – o sexo com amor – com o seu ou a sua cônjuge, sem que isso prejudique a prática mediúnica. Conforme sabemos, o sexo é uma troca de energias entre seres que o praticam com respeito e amor. Assim, como poderá fazer mal a algum médium?

Mas se fala muito da fadiga energética do médium quando pratica sexo. A lógica nos mostra que, quando existe troca de energias, não existe fadiga. Falamos aqui da troca calorosa e sincera de energias; não falamos de sexo desvairado com parceiros estranhos, a cada momento. No entanto, mesmo que seja só com uma parceira ou parceiro, se a prática for constante e desvairada, haverá, sim, fadiga. Compreendemos que tudo o que extrapola o natural e passa a ser exagerado, tem muito a prejudicar.

Cabe ainda uma pergunta. Se o médium está com muita vontade de ter relações afeto-sexuais com o parceiro e não pratica, mas fica com isso na cabeça o tempo todo, não atrapalharia ainda mais a prática de sua tarefa? Achamos que sim, pois o pior de tudo é manter o sexo na cabeça; a tarefa mediúnica exige concentração do médium.


O SEXO TEM SIDO TÃO AVILTADO PELA MAIORIA DOS HOMENS REENCARNADOS NA CROSTA, que o que observamos na atualidade é a inversão dos valores sublimes da criação divina, transformados em rolo compressor para os interesses da indústria do sexo desvairado. Atualmente, é o item mais divulgado e procurado, com o objetivo de despertar a sensualidade tanto no homem como na mulher, não se importando com os danos que isso certamente vai causar.

O que interessa são os lucros arrecadados e não o cultivo dos valores morais sublimes, que ainda não conseguimos enxergar. A relação sexual entre a maioria dos homens e mulheres terrestres se aproxima demasiadamente das manifestações dessa natureza entre os irracionais, sem qualquer obediência às Leis Divinas. Neste plano de baixas vibrações onde predomina ainda a semi-brutalidade, muitas inteligências admiráveis preferem se demorar em baixas correntes evolutivas. A união sexual entre criaturas que já atingiram grandes elevações é muito diferente. Traduz a permuta sublime de energias perispirituais, simbolizando o alimento divino para a inteligência e para o coração; é força criadora não somente de filhos carnais, mas também de obras e realizações generosas da alma para a vida eterna. A procriação é um serviço que pode ser realizado por aquele que ama, sem ser o objetivo exclusivo das uniões.

Todo ato criador está repleto de sagrados valores da divindade, e são esses valores tão abençoados que, por interesse de mentes enfermiças, conduzem impreterivelmente ao abuso e a orgias de prazeres.

Assim, homens e mulheres, raciocinando numa atmosfera mental caótica, permitem aos obsessores do invisível colocar em prática seus interesses na desintegração familiar e social, bem como em retardar o progresso espiritual, mantendo a grande maioria das criaturas que se afinam com seus ideais sob controle. Com isso, preservam os meios para saciar seus desejos, que não foram corrigidos enquanto encarnados.

O médium deverá ter bastante cautela com essa temática, para poder verdadeiramente colaborar ainda mais com sua conduta mediúnica. Ele já é um necessitado que, agora, reencarna com propósitos nobres de evolução e de restabelecimento da harmonia desarticulada no passado. O sexo não é um bicho-de-sete-cabeças que deva ser tratado pelo médium como um assunto intocável, mas sim, como um assunto do cotidiano, tratado com respeito.


OS HOMENS FIZERAM DO SEXO UM MOTIVO DE ESCÂNDALO, TORNANDO-O UMA COISA IMPURA e repelente. Mas o sexo é uma manifestação do poder criador, das forças produtivas da natureza. O espírita não pode encarar a questão sexual como assunto proibido. O sexo é a própria dialética da criação e existe em todos os reinos da natureza.

O paganismo chegou a fazer do sexo motivo de adoração. Os povos primitivos revelam grande respeito e assumem atitude religiosa diante do sexo. Mas para esses povos, ainda bem próximos da natureza, o sexo não está sujeito aos desregramentos, aos abusos e ao aviltamento que se vê no mundo civilizado. O Cristianismo condenou o sexo e fez dele a fonte de toda a perdição, mas o Espiritismo reconsidera a questão, colocando um meio-termo entre os exageros pagãos e cristãos. O espírita sabe que o sexo é um grande campo de experiências para o espírito em evolução e que é através dele que a lei de reencarnação se processa na vida terrena. Portanto, como considerá-lo impuro e repelente?

Em O Livro dos Espíritos, Kardec comenta: “Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres, porque não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas e deveres especiais e novas ocasiões de adquirir experiências”. Como vemos, o sexo é considerado pelo Espiritismo no seu justo lugar, como um meio de evolução espiritual. Por isso mesmo o espírita não pode continuar a encarar o sexo como o faz o comum dos homens. Não pode abusar do sexo, nem desprezá-lo. Deve antes considerar o seu valor e a sua importância no processo da evolução.

No meio espírita, ainda existe muita prevenção contra os assuntos sexuais. Mas é necessário que essa prevenção seja afastada através de uma compreensão mais precisa do problema. Não há motivo para se fazer do sexo um assunto tabu, mas também não se deve exagerar nesse terreno, pois muitos se escandalizariam. Devemos nos lembrar de que, por milhares de anos, ao longo de sucessivas gerações, o sexo foi considerado, na civilização cristã em que nascemos e vivemos, um campo de depravação, de perdição das criaturas. A simples palavra sexo provoca em muita gente uma situação de ambivalência: interesse oculto e repulsa instintiva. Por isso mesmo a educação sexual deve ser encarada seriamente e não pode ser deixada à margem da pedagogia espírita.

A MAIOR DIFICULDADE PARA A QUESTÃO SEXUAL ESTÁ NO LAR, NA VIDA FAMILIAR. Em geral, os pais espíritas não sabem como preparar os seus filhos para a chamada “revelação do sexo”. O regime do silêncio continua a imperar em nossos lares, criando maiores dificuldades para o esclarecimento da questão. A simples proibição do assunto gera um clima de mistério, aumentando os motivos de desequilíbrio para os adolescentes. Por sua vez, os pais também sofrem de inibições decorrentes de um sistema errado de educação a que estiveram sujeitos.

Na família, a atitude mais acertada é a de não se responder às indagações das crianças com mentiras douradas. Mas também não se deve responder de maneira crua. Seria uma imprudência queremos sair de um sistema de tabus para uma situação de franqueza rude. Há muitas maneiras de fazer a criança sentir que a questão sexual não é nem mais nem menos importante do que as demais. Cada mãe ou pai tem de descobrir a maneira mais conveniente ao seu meio familiar. A regra mais certa é a resposta verdadeira, de maneira indireta. Se a criança perguntar “Como a gente nasce?”, deve-se responder, por exemplo, “Da mesma maneira que os gatinhos”. Começando assim, pouco a pouco, os próprios pais vão descobrindo a técnica de vencer as dificuldades, sem iludir os filhos com lendas e mentiras que criam um ambiente de excitação perigosa.

Nas escolas espíritas, o problema deve ser apresentado com o mesmo cuidado, pois a situação é ainda mais melindrosa: as crianças de uma classe pertencem a diversas famílias, com diferentes costumes. É perigosa a chamada “atitude científica”, geralmente seguida nas escolas pelos professores de ciências. A frieza científica não leva em consideração as sutilezas psicológicas. O ideal é que o assunto seja discutido previamente em reuniões pedagógicas, entre os professores de ciências, de psicologia, de moral e o orientador pedagógico. Na verdade, o problema é mais de pedagogia do que de ciências. O bom pedagogo saberá conduzi-lo com o tato necessário, sem produzir choques perigosos e sem deixar que o assunto caia novamente no plano do mistério.

QUANTO AOS JOVENS, DEVEM PROMOVER CURSOS E SEMINÁRIOS A RESPEITO, sempre com a assistência de um professor experimentado, de moral ilibada e reconhecido bom-senso. Os jovens têm grande necessidade de boa orientação sexual pois estão na fase de maior manifestação dessas exigências e, se não forem bem orientados, poderão cair em lamentáveis complicações.

O jovem espírita, embora esclarecido pela doutrina, não está menos sujeito a desequilíbrios sexuais. Sabemos que esses desequilíbrios têm duas fontes principais: os abusos e vícios do passado, em encarnações desregradas; e as influências de entidades perigosas, muitas vezes ligadas aos jovens pelo passado delituoso. Por isso mesmo, o problema só pode ser tratado de maneira elevada, com grande senso de responsabilidade. Os médicos espíritas podem ser grandes auxiliares das Mocidades Espíritas nesse setor.

Quanto aos espíritas adultos, não estão menos livres do que os jovens. São vítimas de uma educação defeituosa, de um ambiente moral dominado pela hipocrisia em matéria sexual, e trazem as heranças do passado, às vezes agravadas por esse ambiente. No meio espírita, precisam se acostumar a encarar a questão sexual de maneira séria, evitando as atitudes negativas que dão entrada às influências perigosas.

Encarando o sexo sem malícia, como uma função natural e uma necessidade vital, ao mesmo tempo o espírita se corrige e modifica o ambiente em que vive, afastando do mesmo os espíritos viciosos e maliciosos, que não mais encontram pasto para os seus abusos. O melhor meio de afugentar esses espíritos e de encaminhá-los também a uma reforma íntima, é a criação de uma atitude pessoal de respeito pelos problemas sexuais e o cultivo de um ambiente de compreensão elevada no lar.

Essa mesma atitude deve ser levada para os ambientes de trabalho, por mais contaminados que eles se apresentem. O espírita não deve fugir espavorido diante das conversas impróprias, pois com isso demonstraria incompreensão do problema e provocaria maior interesse dos outros em perturbá-los. Mas também não deve estimular essas conversas com sua participação ativa. Sua atitude deve ser de completa naturalidade, de quem conhece o problema e não se espanta com as conversas de mau gosto, mas também de quem não acha motivos para alimentar essas conversas e delas participar. Sempre que possível, e com senso de oportunidade, ele deve procurar mudar os rumos da conversa para assuntos mais aproveitáveis ou mesmo para os aspectos sérios da questão sexual.

NOS CASOS DOLOROSOS DE INVERSÃO SEXUAL, o espírita geralmente se vê em dificuldade. O mais certo é apelar para os conhecimentos doutrinários e para o poder da prece. Ajudar o irmão desequilibrado a lutar corajosamente para a sua própria recuperação, procurando corrigir a mente viciosa e manter-se o mais possível em atitude de quem espera e confia na ajuda dos Espíritos Superiores.

Trabalhos mediúnicos podem favorecer grandemente esses casos, quando realizados com médiuns sérios, conscientes de sua responsabilidade e de reta moral. Não se dispondo de elementos assim, de absoluta confiança, é melhor abster-se desses trabalhos, insistindo na educação progressiva do irmão infeliz através de preces, leituras e estudos, conversações construtivas e passes espirituais, aplicados de maneira metódica, em dias e horas certas. Se o irmão enfermo colaborar, com sua boa vontade, os resultados positivos logo se farão sentir, porque ninguém está condenado ao vício e ao desequilíbrio, a não ser pela sua própria vontade ou falta de vontade para reagir.

Nosso destino está vinculado à maneira pela qual encaramos o sexo. Bastaria isso para nos mostrar a importância do problema. É inútil querermos fugir a ele. O necessário é modificarmos profundamente as velhas e viciosas atitudes que trazemos do passado e que encontramos de novo na sociedade terrena, ainda pesadamente esmagada por suas próprias imperfeições.

Encaremos o sexo como uma manifestação do poder criador, tratando-o com o devido respeito, e assim mudaremos a nós mesmos, aos outros e à sociedade em que vivemos. O espírita deve ser o elemento sempre apto a promover essa mudança e nunca um acomodado às situações viciosas que dominam as criaturas e as escravizam.

Enfim, o problema sexual deve ser encarado pelo espírita com naturalidade. O sexo deve ser considerado como fonte de força, vida e equilíbrio, devendo por isso mesmo ser respeitado e não aviltado.

Lembramos ainda que a mente é como um corcel e, por vezes, segue desenfreada existência afora. Muitas vezes, é o maior motivo de “poluição” de nossa trajetória evolutiva.

Em nossas casas, tratemos cada caso com estudo, para podermos orientar melhor e não desferir idéias preconcebidas e, por vezes, descabidas, freqüentemente confessando um puritanismo inútil de nossa parte. Tratemos o tema com lucidez, para podermos colaborar melhor, destruindo assim o medo e o tabu que existe a respeito do sexo em nosso meio.


Fonte: Revista Espiritismo e Ciência -  Página 18

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Desdobramento Anímico ou Apometria

Para entender a apometria temos que considerar inicialmente três fundamentos da Doutrina Espírita:
1. Animismo
2. Desdobramento
3. Corpos Espirituais

ANIMISMO
Animismo significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações mediúnicas, tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontram latentes no inconsciente.

 
Sendo assim, é comum que conhecimentos latentes, anormalidades emocionais ou psicológicas que estão gravadas na mente perispiritual aflorem para o organismo físico trazendo transtornos para a encarnação atual.


DESDOBRAMENTO
Segundo a concepção espírita, o desdobramento trata-se do processo de exteriorização do perispírito do corpo físico. O perispírito, durante este processo, permanece ligado ao corpo por uma espécie de cordão umbilical fluídico. É um estado de relativa liberdade perispiritual, análogo ao sono, em que podemos agir semelhantemente a um desencarnado, podendo nos afastar a distâncias consideráveis de nosso corpo físico.

O desdobramento pode ser consciente ou inconsciente e, nesse último caso, pode ser iniciado através de operadores encarnados ou desencarnados (benfeitores ou obsessores). Também pode ser parcial, que é quando o perispírito não deixa o corpo físico totalmente (situação na qual as faculdades psíquicas são muito ampliadas) ou total, quando o perispírito deixa o corpo físico. 

Os portadores desta faculdade têm sonhos vívidos, coerentes e nítidos em que assistem a cenas que, mais tarde, descobrem terem sido fatos reais ocorridos em outros lugares. Podem também ter visões de cenas fantásticas, com muito realismo, ouvir sons e até sentir contato dos lugares onde forem. Essa faculdade pode ser desenvolvida através de exercícios metódicos. Também é chamado de desdobramento astral, exteriorização ou emancipação da alma.
 
 
O ESPÍRITO E SEUS CORPOS
O espírito na condição de foco inteligente e diretor da vida, encontra-se envolto por vários campos energéticos, cada qual a vibrar na dimensão espacial que lhe é própria, sendo o campo físico, a camada mais externa e, portanto, a mais densificada da complexidade humana.

Objetivando facilitar o entendimento da seriação energética do homem, Kardec resumiu o assunto de forma a facilitar a compreensão, preferiu a denominação de perispírito para englobar tudo aquilo que reveste a essência espiritual, ou seja, que se encontra interposto entre o espírito e o campo físico. Allan Kardec englobou todos os corpos espirituais e criou a denominação de perispírito.


Portanto, o perispírito, é uma nomeclatura utilizada por Allan Kardec e representa todos os corpos que envolvem o Espírito quando este está desencarnado. Em síntese o nosso espírito está envolto em muitos corpos que se subdividem de acordo com as várias dimensões em que atuamos.


DESDOBRAMENTO ANÍMICO OU APOMETRIA

O QUE É APOMETRIA - Uma técnica anímica de desdobramento do agregado espiritual humano, com a separação do Corpo Astral ou Corpo Mental, do Corpo Físico. Representa o clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano.

O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o mundo espiritual.  Embora não sendo propriamente uma técnica mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual.

O INÍCIO - Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues e realizou palestra no Hospital Espírita, demonstrando uma técnica denominada Hipnometria, que vinha empregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatórios.

O Dr. José Lacerda testou a técnica e utilizando a sua criteriosa metodologia, aprimorou solidamente a técnica inicial e passou a chamá-la de apometria. 

O termo Apometria vem do grego Apó - preposição que significa além de, fora de, e Metron - relativo a medida. Dessa forma, apometria é uma técnica na qual o objeto de trabalho é algo que está "além da medida".  Tomamos como medida limite nosso corpo físico, corpo esse que podemos ver e tocar. Existem além desse corpo, outros seis(6) corpos, que são corpos sutis visíveis somente através da mediunidade. Muitos dos problemas que o atendido tem, tais como: problemas de saúde, relacionamento, trabalho, etc ... não estão "localizados" no corpo físico e sim em algum corpo sutil.  A Apometria é praticada por adeptos de várias correntes de pensamento, tais como a Doutrina Espírita, Umbanda, espiritualistas, universalistas, grupos esotéricos e por pesquisadores independentes.  

A aplicação da Apometria segue as orientações chamadas Leis da Apometria.


AS LEIS DA APOMETRIA


Primeira Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL.
Separação do corpo espiritual, corpo astral do seu corpo físico. Ao Projetar-se pulsos energéticos através de contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo do paciente, conservando ele a sua consciência.

Segunda Lei: LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO.
Sempre que se der comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, darse-á imediato e completo acoplamento no corpo físico (o comando é acompanhado de contagem progressiva).

Terceira Lei: LEI DA AÇÃO À DISTANCIA, PELO ESPÍRITO DESDOBRADO.
Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado.

Quarta Lei: LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS-DE-FORÇA.
Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador imaginou.

Quinta Lei: LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS.
Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium ao recebê-la, sentir-se-á revitalizado.

Sexta Lei: LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO, PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL.
Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores dos astral se estiverem livres de amarras/ligas magnéticas.

Sétima Lei: LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE OS PACIENTES DESDOBRADOS.
Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na mesma dimensão espacial.

Oitava Lei: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS COM O MÉDIUM OU COM OUTROS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DESTES COM O AMBIENTE.
Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes.

Nona Lei: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO TEMPO.
Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do Passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no Tempo à época do Passado que lhe foi determinada.

Décima Lei: LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO.
Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico - ficando imediatamente sob a ação da energia de que é portador.

Décima primeira Lei: LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO.
Toda vez que um espírito desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante fortes consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por largos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se, em processo lento mas progressivo, com o Planeta.

Décima segunda Lei: LEI DO CHOQUE DO TEMPO.
Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal como o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado.

Décima terceira Lei: LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES OBSIDIADOS.
Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora.





Apometria 2

Texto em desenvolvimento....

Apometria 1

Texto em desenvolvimento......

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Meu querido Japão

É com pesar que lembro aqui da triste realidade que nossos irmãos Japoneses atualmente estão passando. 

No dia 11 de março deste ano às 14h46min um forte terremoto de 9,0 graus na escala Richter,  com epicentro no oceano a 24 km de profundidade e a apenas 130 km da costa do Japão, sacudiu o arquipélago.  Minutos depois, um tsunami devastou várias cidades do nordeste do país, em especial a província de Miyagi, cuja capital é Sendai, com 1 milhão de habitantes. Foi o maior abalo já ocorrido no país, e segundo algumas fontes, este desastre está entre os dez maiores já registrados pela humanidade.   E como não bastasse, para piorar a situação, ondas de até 13 metros, prejudicaram o sistema elétrico da central que é necessário para esfriar os reatores da usina nuclear de Fukushima .  As conseqüências desta tragédia nesta usina todos nós sabemos, e hoje esta região do Japão está de certa forma condenada pela radiação.

Segundo o último boletim da polícia local japonesa, o número de mortos neste final do mês de abril aumentou para mais de 10.035, enquanto o de desaparecidos subiu para 17.443.

Segundo os números oficiais, em Miyagi houve 5.889 mortos, além de 3.025 em Iwate e 839 em Fukushima, enquanto os desaparecidos são contados aos milhares nessas três províncias, as mais devastadas.

O que me faz gostar mais ainda do Japão, é o fato de saber que seus habitantes crescem muito nas adversidades, e por este motivo tenho certeza que este novo desafio vai ser enfrentado com sabedoria, equilíbrio e muita determinação, marca registrada deste povo que nos encanta quando participamos do seu dia a dia.

Falando em dia a dia, lembro agora da agradável experiência que tive, ao visitar este país em meados de 99  com minha esposa, e foi uma experiência inesquecível.

Como é bom ter a oportunidade de conhecer outros lugares não só para curtir suas paisagens, mas principalmente para vivenciar sua cultura, e o Japão é uma deste lugares que ao se conhecer, nos encantamos com tudo que ele nos oferece.   As fotos que selecionei dão uma idéia sobre este sentimento.


Primeiro lembro da inesquecível viagem de Tóquio para Osaka no Shinkansen, conhecido aqui como "Trem Bala".
Este em que viajamos alcançava a velocidade de 500km por hora.
Fazendo uma comparação para melhor entendimento, é como se viajássemos do Rio de Janeiro a São Paulo em aproximadamente uma hora, o equivalente em viajar de Tokyo a Osaka.


Quando estamos dentro desta "nave" a sensação que temos é de estar literalmente nas alturas, pois não há  atrito das rodas com os trilhos quando ele atinge certa velocidade, além do conforto de suas poltronas e o silencio no seu interior.

Pude andar pelos seus corretores, apesar da velocidade, pasando de um vagão para outro, e a sensação que tinha pelo som que a porta emitia quando abria-se automaticamente  para o acesso ao próximo setor do trem, era de estar diante de uma escotilha da "Nave Enterprise".  Quem conhece a série Jornada nas Estrelas sabe do que estou falando.




Continuando andando neste maravilhoso trem, cheguei em um mini balcão onde era vendido salgadinhos e bebidas, foi ai que    resolvi comprar uma latinha de cerveja de nome "SAPPORO",  e o motivo    simplesmente foi  por ela ter o  escudo muito parecido de uma  time do Rio de Janeiro, chamado "Botafogo", e achei, sem  demagogia, apesar de não  ter costume em beber, muito boa, mas se  fosse  com o escudo do "Flamengo", acho que seria bem mais gostosa. 







E para finalizar este passeio deixo esta foto tirada de dentro do Shinkansen.  O majestoso e belo Monte Fuji, que fiquei ali admirando  a 500km por hora.  Acreditem é  uma sensação muito agradável.






Mas antes de chegar em Osaka, vamos lembrar o que mais me marcou em Tokyo.   
A Cidade de Tóquio a noite, é algo cinematográfico, expondo seus aranha-céus com imagens, vídeos e efeitos de luzes de forma que qualquer um que vivência este momento fica de "queixo caido", e sem exageros em comparação a sensação de admiração é parecida quando estamos em uma das mais importantes avenidas de Nova Iork conhecida por Broadway.
E na minha opinião acho os efeitos, imagens e vídeos nos prédios de Tóquio mais bonitos.  
E como a noite em qualquer lugar no mundo tem seus atrativos, em Tóquio achei interessante participar junto com nossos amigos de um karaoque, pois existem várias salas em prédios  com este atrativo, que você pode alugar e ficar mais a vontade apenas com o grupo que você esta saindo, ou seja, a desafinação e o "mico" fica para um público restrito.

Claro que tivemos outros momentos muito bons na noite de Tóquio, mas se for colocar aqui  outros detalhes, não acabo esta postagem, mas acho que já deu para dá uma idéia da beleza da noite de Tóquio.




 De dia a impressão que temos é que a cidade acabou de ser inaugurada, pois os prédios parecem estar  recém-construídos, e encontramos também muitos monumentos de obra de artes  diante dos prédios, assim como  um aspecto de limpeza muito evidente e nem buracos nas calçadas encontrei.





Vamos para outros pontos interessantes de Tóquio.

Chegamos na famosa Tóquio Tower, que ao longe lembra muito a Torre Eiffel, mas quando chegamos próximo observamos que existe muita diferença.  A primeira parada fica a 150 m  de altura, neste ponto podemos apreciar a cidade de Tóquio, você pode ir de elevador e se preferir e estiver em forma pode subir pelas escadas. A segunda parada fica aos 250m de alturas onde encontramos um observatório especial.

Deste observatório especial localizado no andar superior da torre, você pode ver até o Monte. Fuji e Monte Tsukuba.  A noite, você pode desfrutar de uma vista de tirar o fôlego criado por néon da cidade brilhante.


Como curiosidade colhi alguns dados sobre as particularidades desta torre.   No final deixo um link para quem quiser,  não só confirmar os dados abaixo como assistir a um vídeo que mostra  detalhes do seu interior.


Detalhes da Torre:

- Altura da Torre 333m. Desde a sua inauguração em 1958, a Tokyo Tower é a torre mais alta do mundo de aço auto-sustentável. A Torre Eiffel, em Paris tem 320 m de altura.

- A Torre de Tóquio, pesa cerca de 4.000 toneladas. É muito mais leve do que a Torre Eiffel, que pesa 7.000 toneladas, um resultado de avanços notáveis na fabricação de aço e tecnologia de construção.

- Quantidade de tinta usada para a torre foi de 28.000 litros, igual a 140 tambores.A torre é pintada de laranja e branco de acordo com a Civil Aeronautic Law. 

- 24 vagas de difusão. Este é o número de ondas de transmissão que a Torre de Tóquio está transmitindo. Entre eles, 14 são ondas analógicas e 10 são ondas digitais, que mostram que a maioria das estações de transmissão em Tóquio estão transmitindo as ondas da Torre. 

- 176 luzes Cento e setenta e seis projetores de luz instalados em vários pontos até a Torre.
A Torre é iluminado com uma luz laranja no inverno e incandescentes brancas no verão, deliciando os visitantes e transeuntes. 



Passeando na Disney

Quem disse que ir a Disney seria preciso sair do Japão, nada disso, aqui também tem Disney, e acredite e muito bonita.  Este lugar me traz boas lembranças. Ele é um parque de diversões temático, uma cópia do que está localizado na Califórnia.

No dia em que aconteceu o terremoto (11-mar), cerca de 7 mil pessoas estavam nas dependências do parque, que foi inundado, deixando as pessoas ilhadas, e mesmo sofreu diversos danos em sua infra estrutura.

Desde então, o parque vinha passando por diversas reformas e ajustes, para que voltasse a funcionar com segurança para seus visitantes e para reconstruir as partes afetadas, trazendo de volta ao lugar a magia que encanta o público há tantos anos. 



E depois de pouco mais de um mês, após restaurar todos os danos e sanar a questão da segurança, o complexo ficou pronto para reabrir ao público. A reinauguração, que aconteceu na última quarta-feira (14-abril), contou com a presença de muitos visitantes, que pareciam aliviados com a ideia de poder se alegrar um pouco depois de viver tantos momentos tensos e tristes.

Ainda bem que a alegria e a brincadeira voltaram para este local.

Antes de continuar minha lembrança agradável da  visita  que fiz neste maravilhoso país, e ainda sensibilizado com os últimos acontecimentos do Tsunami, aproveito para ratificar minha impressão positiva deste povo através da mensagem do e-mail que recebi, que diz:

JAPÃO: LIÇÃO DE VIDA PARA O OCIDENTE

DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO

1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.
2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.

3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.

4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.

5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.

6 – O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?

7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.

8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.

9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres inescrupulosos . Apenas calmas reportagens dos fatos.

10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.

É isso ai....




segunda-feira, 25 de abril de 2011

Desdobramento Anímico ou Apometria

Para entender a apometria temos que considerar inicialmente três fundamentos da Doutrina Espírita:
1. Animismo
2. Desdobramento
3. Corpos Espirituais

ANIMISMO
Animismo significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações mediúnicas, tendo neste caso manifestado apenas os seus próprios conhecimentos que se encontram latentes no inconsciente.

 
Sendo assim, é comum que conhecimentos latentes, anormalidades emocionais ou psicológicas que estão gravadas na mente perispiritual aflorem para o organismo físico trazendo transtornos para a encarnação atual.


DESDOBRAMENTO
Segundo a concepção espírita, o desdobramento trata-se do processo de exteriorização do perispírito do corpo físico. O perispírito, durante este processo, permanece ligado ao corpo por uma espécie de cordão umbilical fluídico. É um estado de relativa liberdade perispiritual, análogo ao sono, em que podemos agir semelhantemente a um desencarnado, podendo nos afastar a distâncias consideráveis de nosso corpo físico.

O desdobramento pode ser consciente ou inconsciente e, nesse último caso, pode ser iniciado através de operadores encarnados ou desencarnados (benfeitores ou obsessores). Também pode ser parcial, que é quando o perispírito não deixa o corpo físico totalmente (situação na qual as faculdades psíquicas são muito ampliadas) ou total, quando o perispírito deixa o corpo físico. 

Os portadores desta faculdade têm sonhos vívidos, coerentes e nítidos em que assistem a cenas que, mais tarde, descobrem terem sido fatos reais ocorridos em outros lugares. Podem também ter visões de cenas fantásticas, com muito realismo, ouvir sons e até sentir contato dos lugares onde forem. Essa faculdade pode ser desenvolvida através de exercícios metódicos. Também é chamado de desdobramento astral, exteriorização ou emancipação da alma.
 
 
O ESPÍRITO E SEUS CORPOS
O espírito na condição de foco inteligente e diretor da vida, encontra-se envolto por vários campos energéticos, cada qual a vibrar na dimensão espacial que lhe é própria, sendo o campo físico, a camada mais externa e, portanto, a mais densificada da complexidade humana.

Objetivando facilitar o entendimento da seriação energética do homem, Kardec resumiu o assunto de forma a facilitar a compreensão, preferiu a denominação de perispírito para englobar tudo aquilo que reveste a essência espiritual, ou seja, que se encontra interposto entre o espírito e o campo físico. Allan Kardec englobou todos os corpos espirituais e criou a denominação de perispírito.


Portanto, o perispírito, é uma nomeclatura utilizada por Allan Kardec e representa todos os corpos que envolvem o Espírito quando este está desencarnado. Em síntese o nosso espírito está envolto em muitos corpos que se subdividem de acordo com as várias dimensões em que atuamos.


DESDOBRAMENTO ANÍMICO OU APOMETRIA
O QUE É APOMETRIA  - Uma técnica anímica de desdobramento do agregado espiritual humano, com a separação do Corpo Astral ou Corpo Mental, do Corpo Físico. Representa o clássico desdobramento entre o corpo físico e os corpos espirituais do ser humano.

O êxito da Apometria reside na utilização da faculdade mediúnica para entrarmos em contato com o mundo espiritual.  Embora não sendo propriamente uma técnica mediúnica, pode ser aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com o mundo espiritual.

O INÍCIO
Durante o ano de 1965, esteve em Porto Alegre, um psiquista porto-riquenho chamado Luiz Rodrigues e realizou palestra no Hospital Espírita, demonstrando uma técnica denominada Hipnometria, que vinha empregando nos enfermos em geral, obtendo resultados satisfatórios.
O Dr. José Lacerda testou a técnica e utilizando a sua criteriosa metodologia, aprimorou solidamente a técnica inicial e passou a chamá-la de apometria. 

O termo Apometria vem do grego Apó - preposição que significa além de, fora de, e Metron - relativo a medida. Dessa forma, apometria é uma técnica na qual o objeto de trabalho é algo que está "além da medida".  Tomamos como medida, limite, nosso corpo físico, corpo esse que podemos ver e tocar. Existem além desse corpo, outros 6 corpos que são corpos sutis visíveis somente através da mediunidade. Muitos dos problemas que o atendido tem, tais como: problemas de saúde, relacionamento, trabalho, etc ... não estão "localizados" no corpo físico e sim em algum corpo sutil.  É praticada por adeptos de várias correntes de pensamento, tais como a Doutrina Espírita, Umbanda, espiritualistas, universalistas, grupos esotéricos e por pesquisadores independentes.  

A aplicação da Apometria segue as orientações chamadas Leis da Apometria.


AS LEIS DA APOMETRIA

Primeira Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL.
Separação do corpo espiritual, corpo astral do seu corpo físico. Ao Projetar-se pulsos energéticos através de contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo do paciente, conservando ele a sua consciência.

Segunda Lei: LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO.
Sempre que se der comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, darse-á imediato e completo acoplamento no corpo físico (o comando é acompanhado de contagem progressiva).

Terceira Lei: LEI DA AÇÃO À DISTANCIA, PELO ESPÍRITO DESDOBRADO.
Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviado.

Quarta Lei: LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS-DE-FORÇA.
Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos através de contagem, formar-se-ão campos-de-força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador imaginou.

Quinta Lei: LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS.
Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium ao recebê-la, sentir-se-á revitalizado.

Sexta Lei: LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO, PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL.
Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores dos astral se estiverem livres de amarras/ligas magnéticas.

Sétima Lei: LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE OS PACIENTES DESDOBRADOS.
Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na mesma dimensão espacial.

Oitava Lei: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS COM O MÉDIUM OU COM OUTROS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DESTES COM O AMBIENTE.
Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes.

Nona Lei: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO TEMPO.
Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do Passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no Tempo à época do Passado que lhe foi determinada.

Décima Lei: LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO.
Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico - ficando imediatamente sob a ação da energia de que é portador.

Décima primeira Lei: LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO.
Toda vez que um espírito desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante fortes consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por largos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa magnética planetária, sintonizando-se, em processo lento mas progressivo, com o Planeta.

Décima segunda Lei: LEI DO CHOQUE DO TEMPO.
Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal como o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado.

Décima terceira Lei: LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES OBSIDIADOS.
Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora.